
Em entrevista virtual cedida pela Netflix, o site IGN Brasil conversou com Daniel Sharman (Weeping Monk/Monge Chorão), e os criadores Frank Miller e Thomas Wheeler sobre o que podemos esperar da série Cursed – A Lenda do Lago. Confira:
Um novo olhar para a Lenda do Rei Arthur
“É a primeira vez, até onde eu sei, que a história do Rei Arthur é protagonizada por uma garota. Isso é muito grande e dá uma perspectiva diferente, que eu nunca vi na Lenda de Arthur”, diz Frank Miller, que vestia uma camiseta de 300, um de seus maiores clássicos, no dia da entrevista, além de ostentar na estante um belo busto de Batman e Superman se enfrentando, um aceno à Cavaleiro das Trevas.
“Ao focar em Nimue, a história nos fez possibilitou introduzir personagens conhecidos de jeitos diferentes. Saber onde tínhamos de chegar nos colocou em um grande parque de diversões”, complementa Tom Wheeler — além de Arthur e Nimue, o mago Merlin, vivido por Gustaf Skarsgård (Vikings), tem grande destaque na trama. “Com a estética de Frank Miller, pudemos aplicar um toque sombrio ao conto de fadas ambientado no mundo de Arthur. Todas as novas nuances e novos ângulos trazem um frescor e um sentimento de século 21. Com sorte, será uma introdução desta ótima mitologia a novos leitores.”

Tom Wheeler (esquerda superior) e o sorridente Frank Miller (direita superior), em entrevista ao IGN Brasil. Imagem: IGN Brasil | Víctor Aliaga
O misterioso Monge Chorão
Guerreiro implacável e um homem de poucas palavras: o Monge Chorão esconde sua origem e verdadeiras intenções com muita matança e olhares compenetrantes. O ator Daniel Sharman revela que dar vida ao personagem “foi muito divertido, mas bastante isolado”.
“Na maior parte da série, eu não digo nada. É engraçado, preciso assistir ao resto, mas estou bem intrigado para ver o resultado. De certo modo, sou um membro da audiência, porque, essencialmente, eu ia trabalhar, matava pessoas e ia embora”, brinca. “Mas o preenchimento com sua história de fundo foi o grande destaque do meu papel. O resto era só chegar, ‘fazer o serviço’ e ir embora. Foi uma experiência estranha, interessante e um aprendizado.”
Daniel Sharman, o solitário e misterioso Monge Chorão de Cursed. Imagem: IGN Brasil | Víctor Aliaga
Tom sombrio e muito sangue
Apesar de ser uma série de fantasia infanto-juvenil — a classificação indicativa é 16 anos –, não se engane: há muito sangue envolvido em Cursed, que tem cenas de lutas nos moldes de The Witcher. A cena final do primeiro episódio, por exemplo, remete imediatamente a uma pintura sangrenta de Sin City ou 300.
“Foi um tempo muito, muito sangrento”, explica Miller. “Eles usavam espadas bem grandes para cortar uns aos outros. E houve muita bruxaria e monstruosidades que aconteceram até com plantas. Se trata de um conto de fadas sombrio; foi algo apropriado e natural fazer com que a tela fosse um grande quadro ensanguentado. E é meio que legal de assistir”, conclui.
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Adaptação: Angélica Luiza
Fonte: IGN Brasil